terça-feira, 27 de janeiro de 2009

NEUROMARKETING


O neuropsicólogo David Lewis, considerado o pai do Neuromarketing, explica que "Utilizar imagens do cérebro não é uma panaceia da pesquisa de mercado nem vai revelar o Santo Graal do mercado de investigação, ou seja, um 'botão de compra' no cérebro que seja só apertar para compelir as pessoas a comprar os produtos quer gostem quer não" acrescenta, "o neuromarketing oferece a possibilidade de usar tecnologias médicas em novas e desafiantes áreas de pesquisa".
No final da década de 90 surge o neuromarketing, através de um grupo de investigadores nos estados unidos, que utilizaram aparelhos de ressonância magnética para fins de marketing.
Mas foi Ale Smidts, professor de marketing na Erasmus University em Roterdã, Holanda, que baptizou o termo Neuromarketing.
O Neuromarketing ganhou maior notoriedade, através de uma pesquisa cientifica no jornal académico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston, Texas, que tinha como objectivo dar experimentar dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola, sendo que num dos casos os experimentadores não sabiam qual era a bebida que estavam a beber.
Perguntou-se qual das duas bebidas era melhor, e metade respondeu Pepsi. O que significa que os consumidores estavam a pensar na marca, ou seja, o resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.
Neste sentido, o Neuromarketing tem a possibilidade de monitorizar as emoções vividas durante as experiências de consumo.
Podemos entender Neuromarketing como uma ciência que estuda neurologicamente o estado cerebral de uma pessoa quando exposta a mensagens relacionadas com experiências de consumo, sendo possível a identificação das zonas do cérebro estimuladas. Este trabalho é feito a partir de aparelhos de ressonância magnética, que traçam as actividades e reacções cerebrais.

Vantagens:
Fonte de pesquisa mais fiável, pois as respostas dadas aos consultores de marketing nem sempre são sinceras.
Permitir as empresas uma melhor elaboração das suas campanhas, pois o Neuromarketing dá a possibilidade de descobrir que tipo sentimento uma campanha de marketing pode despertar nas pessoas.
Mas esta técnica apresenta também as suas desvantagens como a impossibilidade de prever as mudanças de comportamento, uma vez que o resultado final é influenciado por uma série de factores imprevisíveis.
Risco das pesquisas utilizadas no Neuromarketing serem usadas, cada vez mais, em benefício das grandes indústrias, de modo a aumentar o consumo compulsivo.

Fontes:
http://neuromarketing.blog.com/
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=25327&op=all

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